03/07/2019
Cinco escolas estaduais de Porto Velho conhecem a história do marechal Cândido Rondon
Em maio de 2015 comemorou-se o 150º aniversário de nascimento de Rondon. Em 1º de janeiro daquele ano houve outra comemoração importante: primeiro centenário da ligação das linhas telegráficas de Santo Antônio do Rio Madeira com Cuiabá, Mato Grosso.
Alunos terceiranistas de cinco escolas estaduais de ensino fundamental e médio de Porto Velho estão aprendendo um pouco mais a respeito da história de marechal Cândido Rondon, o mais famoso herói do único Estado Brasileiro que tem nome de pessoa.

Com as visitas orientadas previstas pelo programa Turismo Educativo, a Superintendência Estadual de Turismo (Setur), Secretaria Estadual de Educação (Seduc), e 17ª Brigada de Infantaria de Selva (BIS) esperam regatar valores e ampliar a difusão histórica e cultural de Rondônia.

Dessa maneira, está de volta o tradicional momento cívico em escolas nos anos 1960, agora regulamentado pela assinatura de um termo de cooperação técnica entre esses órgãos e o Exército.

Um grupo de alunos desfilou na quadra de esportes com as bandeiras do Brasil, Rondônia, Porto Velho e da escola estadual Araújo Lima.

A banda marcial da 17ª BIS tocou A conquista do Paraíso, de Vangelis, e em seguida encantou o público com seleto repertório levado pelo auxiliar de regência, sargento Ronaldo. Ele próprio incentivou os alunos a participarem das interpretações musicais.

“Quem aqui conhece o marechal Rondon? Quem conhece Cacoal, Ouro Preto do Oeste, Forte Príncipe da Beira?” – indagou o superintendente de turismo Gilvan Pereira.
Após cantarem com a banda, o Hino Nacional Brasileiro e o Hino de Rondônia, eles embarcaram num ônibus para a viagem ao Memorial Rondon, no bairro Santo Antônio, onde existe rico acervo da vida desse mato-grossense nascido em Mimoso, líder de uma expedição que instalou fios telegráficos até a Amazônia Ocidental Brasileira.

Ao se depararem com painéis, documentos e alguns objetos no Memorial, os alunos percebem que Rondon foi muito mais que homem de comunicação, pois ao longo de milhares de quilômetros percorridos a pé e sobre o lombo de animais, estudou botânica, geologia, geografia e povos indígenas.

Coube ao soldado Cunha, funcionário do Memorial, relatar detalhadamente ao grupo de visitantes fatos da vida de Rondon, desde menino ao jovem professor e militar que encantou o mundo, chegando a ser indicado para o Prêmio Nobel da Paz.

Em maio de 2015 comemorou-se o 150º aniversário de nascimento de Rondon. Em 1º de janeiro daquele ano houve outra comemoração importante: primeiro centenário da ligação das linhas telegráficas de Santo Antônio  do Rio Madeira com Cuiabá, Mato Grosso.

“O HOMEM QUE SE VESTIA DE FERRO”

A autoria do nome do ex-Território Federal, antes conhecido por Guaporé, foi do etnólogo, antropólogo, médico e ensaísta, Edgar Roquette-Pinto (1884-1954), durante conferência no Museu Nacional do Rio de Janeiro, em 1915, três anos depois de percorrer a floresta rondoniense. Aqui ele estudou o comportamento e colheu a fala dos índios Nambiquaras e Parecis.

O nome dado por Roquette designa a região compreendida entre os rios Juruena e Madeira. “Um território cortado pela estrada de Rondon”, argumentava ele na época, reforçando que “sendo esse território riquíssimo em elementos geológicos, botânicos, zoológicos, etnográficos, entre outras características, isso permitia já considerá-lo uma província autônoma.

Em 2008, visitando uma aldeia Nambikwara, na região do Alto Guaporé, o professor da Universidade Federal de Rondônia, Edinaldo Bezerra de Freitas emocionou-se ao ouvir de um indígena idoso respeitosa referência ao personagem. “Aquele homem que se vestia de ferro”.

AS TERÇAS E QUINTAS-FEIRAS

O programa Turismo Educativo funciona as terças e quintas-feiras, de manhã e à tarde. O Memorial expõe diversos documentos, painéis fotográficos, pinturas, peças arqueológicas, quadros, utensílios e réplicas de objetos utilizados por Marechal Cândido Rondon. Um filme produzido pelo major Thomaz que o acompanhou na expedição mostra os caminhos percorridos pela expedição.

No terreno também foi construída uma grande oca, símbolo da habitação indígena no século passado na Amazônia Brasileira. Mais de 10 mil pessoas já visitaram o Memorial.

Até terça-feira (2) participaram do programa Turismo Educativo as escolas Araújo Lima, Brasília, Capitão Cláudio, Estudo e Trabalho, e Quatro de Janeiro.

Gilvan Pereira explicou em seguida que a união dos atores (signatários do termo de cooperação técnica) serve para fortalecer a divulgação da cultura e da história estadual, com ênfase para o mais lendário patrimônio rondoniense, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.

O superintendente sugeriu aos alunos conhecer mais os pontos turísticos rondonienses que também integram a história do Estado. Uma hora depois, enquanto essa autoridade entrava no Memorial com os estudantes, a litorina recentemente recuperada buzinava ao percorrer os trilhos da ferrovia, a cerca de 100 metros daquele local.

Segundo Pereira, a Setur organizou com a Seduc um concurso de redação com o tema Forte Príncipe da Beira. Entre setembro e outubro, aproximadamente 150 vencedores dos melhores textos receberão como prêmio uma viagem ao município de Costa Marques, onde conhecerão a cidade, o rio Guaporé, e o histórico Forte.








 

Fonte: Secom - Governo de Rondônia
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