05/07/2019
A bomba relógio Eduardo Cunha no limite para delação premiada
Passou desapercebido no último dia 18 de junho a visita do advogado de Eduardo Cunha, ex-deputado federal que presidiu a Câmara dos Deputados até a cassação de seu mandato em 12 de setembro de 2016.
Em maio circularam notícias de possível delação que não aconteceu. Após a negativa do ministro Fachin do STF, em diminuir a pena e cancelar provas da Lava Jato, Eduardo Cunha teria se encontrado com advogado no Complexo Penitenciário Bangu/RJ em tom de desespero e disposto a falar!

Eduardo Cunha é o medo maior de políticos e membros do Poder Judiciário

Passou desapercebido no último dia 18 de junho a visita do advogado de Eduardo Cunha, ex-deputado federal que presidiu a Câmara dos Deputados até a cassação de seu mandato em 12 de setembro de 2016 e sua posterior prisão em 22 de outubro de 2016. Cunha está preso desde 01 de junho na Penitenciária Bangu no Rio de Janeiro, após ter cumprido 2 anos e 6 meses de pena em regime fechado na cidade de Curitiba pela operação Lava Jato. A prisão foi decretada à época pelo juiz federal Sérgio Moro numa das fases da Lava Jato.

Cunha estaria disposto a delatar aos procuradores da Lava Jato, após o ministro Edson Fachin, relator da Operação no STF. Cunha tinha esperança, mesmo que remota, de uma possível regressão da pena para prisão domiciliar. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge nessa quarta-feira (03) de julho pediu ao relator da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin não reconhecer o pedido da defesa de Cunha na Ação Cautelar 4.044. Na tarde dessa quinta-feira (04) de julho, rapidamente o ministro Edson Fachin indeferiu o pedido de Eduardo Cunha que questionava a juntada do material de prova produzido na presente Ação Cautelar nos autos da ação penal em curso na primeira instância. As provas foram produzidas pela Operação Lava Jato em Curitiba e no Rio de Janeiro.

De acordo com a defesa, a 13.ª Vara Federal teria desrespeitado pronunciamento anterior do Supremo nos autos do Inquérito 3.983. Nos dois casos, Raquel opina pelo “não conhecimento dos agravos regimentais” e, no mérito, pelo “não provimento dos recursos, com a manutenção da decisão agravada em todos os seus termos”. O ministro Fachin do STF selou a última chance de Cunha reverter ou diminuir sua pena.

A falta de memória em 2017 agora poderá ser resgatada. Cunha não tem mais o que perder, afirmam ex-parlamentares que foram presos na Lava Jato

"Eu não tenho a lembrança específica sobre isso então eu não posso reconhecer, eu posso, em tese esclarecer qualquer fato que Vossa Excelência colocar, mas com a ressalva de que eu não confirmo, nem desminto, nem confirmo", respondeu o inquirido.

Bretas, juiz federal da Lava Jato no Rio prefere Cunha em silêncio

Nos bastidores da Lava Jato no Rio, corre a informação do não interesse da coordenação da Operação que é encabeçada pelo juiz Marcelo Bretas, amigo pessoal de Sérgio Moro desde o nascimento da Lava Jato há pouco mais de 5 anos. Assim como Moro em 2017 e 2018, Bretas defende a tese nos bastidores que Eduardo Cunha tem pouco a acrescentar ao que já se sabe da Lava-Jato e também  prefere que o ex-deputado cumpra a pena atual (devem vir outras) em regime fechado até 2032. Nesse caso, a cana dura serviria como exemplo de que, nem sempre, o crime compensa. Faz sentido.”

Delação de Cunha foi despertada após STF ter lhe negado a revisão da pena e o acordo assinado de delação premiada de Henrique Constantino da empresa Gol. O Empresário Henrique Constantino relatou pagamentos de propina a operadores e políticos do MDB para obter recursos da Caixa Econômica Federal e do fundo de investimentos do FGTS. Constantino foi denunciado à Justiça Federal em Brasília em outubro passado sob acusação de pagar R$ 7 milhões de propina em troca de financiamento de R$ 300 milhões para a Via Rondon Concessionária, do Grupo BR Vias, e de mais R$ 50 milhões para a Oeste Sul Empreendimentos Imobiliários S.A.

Junto com Constantino foram denunciados Cunha e Geddel, que hoje estão presos. O empresário disse ter feito repasses ilícitos por meio de contratos fictícios com empresas do operador Lúcio Funaro, que também é delator.Após saberem que Cunha teria se encontrado com seu advogado no Complexo Penitenciário do Bangu no Rio, políticos em Brasília começaram uma estranha movimentação. Como ocorreu o encontro na semana explosiva dos vazamentos do site The Intercept, passou desapercebida a movimentação. Mas, voltando a Cunha, o que ele teria a falar para o MPF do Rio? Os empresários entregaram políticos à Lava jato, mas Cunha é o próprio político. Nota do Estadão diz que ele poderia falar de Judiciário, essa sim uma delação de ‘fim do mundo’. O problema para o ex-presidente da Câmara é que não parece interessar ao Judiciário investigar os próprios membros. Além do corporativismo,  investigar togados seria um enorme desvio de foco da força tarefa que, como já apontou Os Novos Inconfidentes, já está se consolidando como uma operação lava-politicos.

Uma nova fase da Lava Jato virá com a quebra de silêncio de Cunha. Aguardem os próximos capítulos!


 


Este artigo/coluna não representa a opinião do Jornal Notícias RO (JNRO) e sim da autora: Victoria Angelo Bacon sendo ela responsável por tudo que é dito e/ou escrito.










 

Fonte: Victoria Angelo Bacon
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