31/05/2016
Pesquisa da CNT avalia rodovias em Rondônia
Dos 1.850 quilômetros de estradas avaliados, 284 estão em péssimas condições. Os números divulgados ontem fazem parte do Anuário CNT do Transporte e são relativos ao período de 2015.

  Foto: Rogério Perucci/G1/Reprodução
Uma pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra o perfil das rodovias em Rondônia e aponta que dos 1.850 quilômetros de estradas avaliadas em Rondônia, 284 quilômetros receberam a classificação de ruim e péssimo. A CNT avalia toda malha federal pavimentada e os principais trechos das malhas estaduais também pavimentadas.

Os números divulgados ontem fazem parte do Anuário CNT do Transporte e são relativos ao período de 2015, quando as estradas em Rondônia registraram mais de 120 mortes, conforme dados divulgados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Somente na BR-364, principal via que corta o Estado, foram 111 mortes e mais de 1,2 mil acidentes envolvendo carretas e carros de passeio.

A CNT pesquisou ano passado 1.096 quilômetros de extensão da BR-364 e constatou que um trecho de 607 quilômetros está com estado geral bom, assim com como o pavimento e a sinalização (veja o quadro). Em 2014, uma pesquisa mostrou que a situação desse mesmo trecho era regular.

Ainda na classificação por rodovia, de acordo com a CNT, a BR-425, que liga a BR-364 aos municípios de Nova Mamoré e Guajará-Mirim, está com o pavimento em péssimo estado de conservação. Em 2014, a situação desse trecho recebeu a classificação de ruim nos 155 quilômetros de extensão pesquisada.

Caminhões

Conforme apurou o Diário, boa parte dos acidentes na BR-364 tem a participação de motoristas transportando soja, milho e arroz do município de Vilhena, Sul de Rondônia, e parte da região do Mato Grosso, Estado considerado o maior produtor de grãos do Brasil. É comum encontrar pela BR carretas de soja tombadas na beira da estrada, complicando ainda mais a chegada da mercadoria em seu destino final.

A rodovia federal faz parte do corredor logístico da soja e recebe uma média diária de 2.386 veículos que disputam vários trechos críticos da rodovia com carros de pequeno porte. A situação se agrava ainda mais com a chegada do processo de colheita da soja do mês de março quando cresce o fluxo de carretas transitando pela rodovia com destino aos portos públicos e privados de Porto Velho.

Duplicação da BR

A proposta de duplicação da BR-364 consta no Plano Plurianual (PPA-2016-2019) do Governo Federal. A proposta foi inserida pelo senador Acir Gurgacz (PDT), relator setorial de Infraestrutura do Orçamento Geral da União 2016, mas os cortes de R$ 24 bilhões no orçamento da União anunciado no mês passado pelo Ministério do Planejamento podem distanciar o sonho de tornar a rodovia federal mais segura e transitável.

A duplicação da BR-364 é a única forma de reduzir o número de acidentes na rodovia. O assunto foi tema de uma audiência pública este ano na Assembléia Legislativa. O encontro contou com a participação de representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) e PRF.

Privatização só em agosto

A privatização da BR-364 é vista por alguns caminhoneiros, empresários e representantes da indústria como uma alternativa emergente para frear o crescimento do índice de mortes na rodovia federal. Em julho do ano passado, o Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes, anunciou o Plano de Concessões de Rodovias, incluindo a “rodovia da morte”.

A nova etapa do programa de logística estabeleceu como meta alavancar crescimento da economia, gerar mais empregos e melhorar serviços de aeroportos, rodovias, ferrovias e portos. Em Rondônia, o programa prevê um investimento financeiro de R$ 6,3 milhões na privatização de um trecho de 806 quilômetros entre os municípios de  Porto Velho (RO) e Comodoro (MT).

De acordo com o Ministério dos Transportes, o estudo técnico de análise da concessão deveria ser feito em até 180 dias, mas o prazo foi prorrogado no mês passado. As empresas agora têm até o mês de agosto para concluir essa etapa.

A nova etapa do programa de logística tinha como meta alavancar crescimento da economia, gerar mais empregos e melhorar serviços de aeroportos, rodovias, ferrovias e portos.

O engenheiro do Departamento Nacional de Infraestrturua e Transportes (Dnit), Alan Oliveira de Lacerda, em audiência pública na Assembleia Legislativa disse que o projeto de duplicação da BR-364 custaria algo em torno de R$ 400 milhões aos cofres públicos. Para ele, a privatização da rodovia federal é vista como a alternativa emergente para reduzir o número de vítimas fatias.

























 



Fonte: Diário da Amazônia
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