12/08/2016
A força delas, o protagonismo feminino na Rio 2016
Nos primeiros dias, elas foram as maiores estrelas da competição – e tanto as estrangeiras quanto as brasileiras.
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O protagonismo feminino na edição carioca dos Jogos Olímpicos tem garantido às mulheres um espaço bem além da tradicional cobertura jornalística focada mais em atributos físicos e roupas do que em conquistas esportivas. Nos primeiros dias, elas foram as maiores estrelas da competição – e tanto as estrangeiras quanto as brasileiras.

A primeira medalha de ouro do Brasil veio pelas mãos da judoca Rafaela Silva, e a jogadora de futebol Marta, cinco vezes eleita a melhor do mundo, segue sendo um dos maiores destaques da delegação brasileira. A performance ruim dos homens nos dois primeiros jogos só aumentou o contraste e gerou centenas de memes feministas nas redes sociais. "Joga que nem mulher, porra!" é um dos bordões mais repetidos.

"Acho que esse protagonismo feminino começou em Londres, em 2012, e culminou nessa explosão aqui no Rio", afirmou Maíra Liguori, criadora da campanha Olga Esporte Clube, de incentivo à mulher por meio do esporte, e diretora da ONG feminista Think Olga.


"Ainda estamos muito atrasados nas discussões, o esporte é pouco valorizado no país e, no caso do feminino, nem se fala. Mas esta é a Olimpíada que tem o maior número de mulheres competindo e, na delegação brasileira, as principais promessas de medalha são mulheres."

Ao participar do revezamento da tocha olímpica, ainda antes da abertura dos jogos, a diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, disse que a participação das mulheres na competição está praticamente equilibrada, mas ela defendeu a ampliação do número de contratadas para cargos administrativos de instituições de esporte nacionais e internacionais.

Para Mlambo-Ngcuka, ter um lugar de destaque num evento tão importante é crucial para ampliar a visibilidade das mulheres como ícones do esporte e modelos a serem seguidos por milhares de pessoas.

Maioria nas delegações de EUA e China

Nesta edição dos Jogos Olímpicos, as mulheres são 45% dos atletas e somam 4,7 mil – um salto gigantesco em relação à primeira vez que competiram, em Paris, em 1900, quando eram apenas 22 entre 977 competidores.

A presença feminina é a maior em pelo menos 30 delegações – incluindo as de Estados Unidos e China. A delegação americana tem 292 mulheres e 263 homens e é a maior equipe feminina de um país na história dos Jogos. Até agora, o maior destaque da delegação americana é a ginasta Simone Biles, que encantou o mundo com movimentos inéditos, liderando a equipe que ganhou o ouro olímpico.

A China confirma a tendência, com 256 mulheres e apenas 160 homens. O Egito trouxe, pela primeira vez, uma equipe feminina de vôlei de praia – embora o grande destaque na mídia tenha sido o uniforme das atletas. Por questões religiosas, um delas joga de véu islâmico. A Arábia Saudita, um dos países mais conservadores do mundo no que diz respeito às mulheres, trouxe quatro atletas.

A equipe brasileira tem mais homens do que mulheres (256 ante 209), mas bateu o seu recorde de participação feminina em Jogos Olímpicos. E as maiores chances de medalha para o Brasil estão nos esportes coletivos femininos, como vôlei, handebol e futebol, diz a presidente da Comissão das Mulheres no Esporte do Comitê Olímpico do Brasil, a ex-jogadora de vôlei de praia e medalhista olímpica Adriana Behar.

"E isso apesar de as condições de treinamento e os salários não serem iguais aos dos homens", destaca. Ela lembrou ainda a importância da participação de mulheres, como as ex-atletas Daiane dos Santos, Maureen Maggi e Fabiana Molina, como comentaristas esportivas na televisão.





 


Fonte: DW
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